terça-feira, fevereiro 28, 2012

Opinião do BLOG: Excesso de confiança não é bom em lugar algum, principalmente, na política.

Estou usando este trocadilho para fazer menção aos últimos fatos que envolvem o PMDB em Lauro Müller. Nos últimos dias ouvi muito sobre a possibilidade de Hélio e Nestor juntos em uma chapa pura. Alguns mais apaixonados dizem que é imbatível, não perde para ninguém! Será? Cuidado! Excesso de confiança não é bom em lugar algum, principalmente, na política. Já vimos candidatos saírem muito bem na arrancada eleitoral e com o passar das eleições irem caindo, caindo, caindo até perderem uma eleição praticamente ganha.  Então, se isso já aconteceu, pode voltar acontecer, ou não pode? Não se discute a força política de Nestor Spricigo, contudo, a de se pensar como será digerida esta aliança pelo eleitor, afinal, Nestor foi um dos maiores críticos da administração do Prefeito Hélio, ou não foi? Quem não se lembra das polêmicas entrevistas de Nestor criticando a forma de administrar do Prefeito Hélio? Alguns podem se perguntar: O que mudou para Nestor aceitar ser o vice de Hélio? Nestor acha que o Prefeito Hélio agora é um bom administrador? Não estou dizendo que o Prefeito Hélio não seja um bom administrador, muito pelo contrário! Quem disse isso por algumas vezes foi o Ex-Prefeito Nestor, ou não foi? Entendo que coligações são feitas para agregar pessoas em torno de um projeto político, sendo assim, fica a dúvida: Será que o PMDB ao deixar de fazer coligação com Alcimar De Brida  trazendo o PSDB para em troca, acomodar Nestor Spricigo na chapa como Vice-Prefeito, não está cometendo um erro fatal? Nestor é maior do que todo um partido, no caso o PSDB? Nestor é tão forte assim? Outra coisa a ser lembrada é o fato de que quando Nestor disputou com Tadeu (falecido) a eleição para a gestão do município (2004/2008), Fabrício tinha ganho a convenção para ser o candidato a vice-prefeito, lembram? Então! Na oportunidade Nestor condicionou a participação de Fabrício na chapa, somente no caso de não haver uma coligação com Tadeu Librelato (DEM). A coligação aconteceu, Fabrício ficou de fora e a chapa foi vitoriosa na eleição. Como a história sempre se repete, fica a dúvida: Será que Nestor agora aceita as mesmas condições que um dia, quando era o candidato a Prefeito ele fez? Se ele não aceitar, não seria uma contradição, daquelas do tipo, “faz o que eu mando e não faz o que eu faço”? Muitas perguntas e poucas respostas. Reflitam amigos leitores!