Com o intuito de fazer uma limpeza no pátio da casa onde mora, Luciano Gonçalves contratou um homem que já havia prestado serviço de corte de grama para seu irmão. O dia era para ser normal. O que ninguém esperava era que uma tragédia marcaria aquela tarde.
Luciano é casado com Jéssica da Silva Mundi, têm dois filhos, seis gatos e tinha sete cachorros, dois deles recém nascidos. Todos os animais eram amados e Quinho era considerado como se fosse da família, uma vez que o cachorro estava com eles há oito anos.
O cachorro Quinho, na hora em que o cortador de gramas começou os trabalhos, segundo Luciano, estava amarrado na casinha e foi atingido pelo acusado nas duas patas dianteiras, não resistiu aos ferimentos e morreu. “A minha esposa ligou desesperada para meu celular às 16 horas dizendo que o homem havia cortado as patas do meu cachorro com o cortador de grama, máquina esta de navalha e ainda fugiu do local sem prestar socorro e sem terminar o serviço”, contou Luciano.
“Acredito que o homem tenha feito os cortes de propósito, uma vez que Quinho estava amarrado e com o barulho da máquina iria se esconder. Quando cheguei em casa o levei para dois veterinários, mas com a gravidade dos ferimentos ele acabou morrendo. Sentiu muita dor e sangrou muito. Agora vou procurar a delegacia para registrar um boletim de ocorrência contra esse homem”, com lágrimas nos olhos relembrou Luciano.
Com o filho de 10 meses nos braços, disse que o cachorro Quinho era muito amado. “Quando vi o que aquele monstro fez com nosso animal de estimação fiquei chocada. Eu não conseguia salvar Quinho, pois meu filho estava chorando muito e o Quinho não conseguia andar com as duas patas dianteiras atoradas”, contou Jéssica da Silva Mundi.
Outro cachorro da família ao ver o companheiro sendo agredido tentou socorrê-lo e também acabou machucado em uma das patas dianteiras. O corte foi pequeno e não foi preciso levar o animal para ser medicado.
Luciano e a esposa querem justiça. “Não admito que alguém faça mal para um bichinho que não sabe se defender. Não sei e não entendo o porquê esse homem fez isso, mas nós queremos justiça”, finalizou.
Um boletim de ocorrência foi registrado na 1ª DP de Araranguá.