segunda-feira, abril 28, 2014

CRISE DOS AVICULTORES E O SILÊNCIO DA JBS.

Na última sexta feira dia 25,  desde cedo,  equipes de  avicultores com a programação de abate em mãos, foram até os aviários, buscar a adesão à paralisação.
Esta ação foi feita em todos os municípios ( da AMREC, AMESC e AMUREL) onde havia aviários  com programação de entrega de frangos na sexta feira e no sábado.
Enquanto isto acontecia no campo, grande número de avicultores se deslocaram até Forquilhinha e a partir das 16:00 horas, impediram apenas a entrada de aves vivas, na JBS/Seara. 
A saída e entrada de outros veículos e pessoas à JBS,  ficou liberada o tempo todo.
A projeção dos avicultores era de ficar até o sábado às 16:00 horas, horário de finalização do abate programado, com reinício da paralisação na segunda feira  de madrugada, sem prazo para encerrar.
Às dezenove horas, as aves que se encontravam nas plataformas para abate acabou e não havendo mais entrada de aves vivas, o frigorífico paralisou as atividades.
Durante a madrugada, gerentes da empresa  chamaram a  diretoria da associação, propondo a suspensão da paralisação na  entrega de aves.
Após duas rodadas de negociação, intermediadas pelo Major Fraga da Polícia Militar e consulta aos avicultores ali reunidos,  a JBS firmou um compromisso, por escrito de que no próximo dia 07 de maio irá apresentar proposta de solução à questão de renda e forma de  remuneração,  bem como  sobre os itens prioritários do rol de reivindicações dos avicultores.
Diante disto, os avicultores deliberaram por encerrar a paralisação. Eram 05:30 da manhã de sábado.
A partir desta hora foi suspensa temporariamente a paralisação, oferecendo mais uma vez voto de confiança à empresa.
No entanto, na próxima semana os avicultores estarão se reunindo para novas tratativas de paralisação,  caso a JBS não atenda as solicitações, fato que vem se arrastando desde julho do ano passado.