quinta-feira, setembro 22, 2011

Tributo ao meu amigo Luiz Tadeu Librelato.

Eu, Bernardo e Tadeu - Nossa últma narração juntos, jogo Joiville e Criciúama em 2006.  
O Despertar do dia 23 setembro, de 2006 para mim e para tantos outros amigos que esperavam uma noticia animadora, foi desolador, sem brilho, tomado por uma sensação de dor e profunda tristeza. Naquele momento depois de dias em uma UTI de um hospital, estava eu perdendo mais que um amigo, um irmão, um padrão, um dos melhores comentáristas esportivos que conheci.
Hoje não estou chorando ao escrever estas palavras, pois a notícia da sua morte foi como o impacto de um gigante meteoro caindo sobre nossas cabeças.
Lembro-me daqueles dias quantas orações foram levantadas ao redor daquele hospital e você lá naquela UTI só esperando o chamado do nosso Soberano Deus, confesso que não esperava que tudo terminasse assim.

Foi muito doloroso receber um telefonema avisando que você tinha partido, foi doloroso fazer o trajeto Orleans/Lauro Muller naquela manhâ. La ia eu ao teu encontro e não queria acreditar que você tinha partido.
Amigo Tadeu... Ainda o tenho em minhas memórias os últimos momentos que juntos passamos, e parece que ouço sua voz em cada narração esportiva dizendo: é com você Èdio Antônio ...

Nós paramos muito pouco para celebrar as coisas boas da vida, mas quando entravamos em cena nas narrações esportivas era algo impressionante. Juntos em equipe conseguiamos descrever  cada lançe. E quanto a mim quando narrava um lançe e tinha dúvidas só olhava para você e tinha a convicção que o jogador não estava em impedimento.

Amigo Luiz Tadeu Librelato: deixando a tristeza de lado, se é que isso é possível neste momento, agradeço a Deus pelos 12 anos que passamos juntos e sei que você foi um vencedor na vida. Sentimos muito a sua falta enfrentamos inúmeras dificuldades e sem a presença tem coisas que é dificil dar sequencia. 

Mais como refrigério, poço afirmar que você foi  privilegiado em ter muitos amigos e o amor da sua esposa e do seu filho. Os dois estão conseguindo sobreviver a tantas situações adversas, pois na ausência da figura masculina do pai, sempre é mais dificíl.

É meu Amigo, nos escrevemos a nossa historia, com erros e acertos, pois somos seres humanos, sobretudo, a nós cabe o entendimento que o julgar vem de Deus, ele sim, tanto pode lançar o seu julgo, como sua misericórdia sobre nós. Eu acredito e tenho fé nesse Deus Pai que em sua infinita bondade nós acolhe e nos permite a chance do concerto entre criador e criatura.
Você foi embora, amigo Tadeu, mas a sua história esta gravada em nossos corações.

Amigo Tadeu , na verdade, queríamos te ver novamente em nosso meio, ouvir a sua voz o seu muito bemm, ouvir suas brincadeiras no rádio, os teus comentarios esportivos e até mesmo as tuas broncas como diretor da emissora.

Mais deixando de lado os olhos naturais, nos valemos dos olhos espirituais, que nos faz acreditar que o Senhor tenha lhe reservado um lugar muito especial, uma vez que você foi uma pessoa muito especial.

Estou pensativo ao escrever tais palavras, pois hoje 23 de setembro, são 05 anos de saudades,  triste agora Tadeu, mais quero deixar minha homenagem a você; meu amigo, meu companheiro de trabalho, parceiro nos jornadas esportivas pelos estádios da vida, líder político que você foi e um grande torcedor do Criciúma, do Vasco e do Figueirense.

Por essas e por outras que eu quero deixar minha singela homenagem a você que foi um grande profissional em sua área, homem de refinada inteligência, muito determinado, e acima de tudo um grande ser humano. Eu sou prova que ao ser solicitado para ajudar alguém, você sempre se doou ao máximo, demonstrando solidariedade e companheirismo. Agora eu vou me recolher em minhas orações, e pedir a Deus que conforte sua família e todos aqueles que te amaram durante o tempo que esteve entre nós, sobretudo, continuam cultivando no coração esse amor para sempre.
Adeus meu amigo, fica na Paz do Senhor! Até um dia Tadeu... Hoje 23 de setembro 05 anos que Deus te chamou para um novo lar.
Abraços do seu amigo. Edio Antônio Luz - Setembro 2011.