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Prezado Edio, sou ouvinte do seu programa há muito tempo, sempre fico na expectativa do seu primeiro bom dia nas manhãs. Mas hoje quando você começou a falar a respeito da violência contra as mulheres, o meu coração ficou perturbada. Não sou casada, mas cresci em um lar a onde via a minha mãe sendo agredida todos os dias. Meu pai já faleceu, e a dor maior é saber que ele partiu sem mesmo ter se recuperado, e não deu tempo de pedir perdão de tantas agressões contra a minha mãe. Hoje fiquei atônica com todas as manchetes, que você leu no que dizia respeito a violência contra as mulheres. Não tenho uma formação universitária, mas sei o suficiente para ouvir e falar a respeito de alguns assuntos. Estávamos ouvindo o teu programa e a minha mãe. Ela hoje com os seus 62 anos ficou muda e ouvia cada palavra que você falava. Estou noiva e acredito que escolhi bem o meu futuro marido. E o que me leva a acreditar que é possível um casal ser feliz é buscar em Deus e depois o diálogo. Minha mãe como disse só te ouvia, mas eu sentia que ela visualizava um filme. Quero dizer que você não foi agressivo, com palavras diante de comentários que você fez. Você apenas orientou até mesmo dentro das leis. Minha mãe leva com ela cada tapa, cada agressão verbal, que o meu pai disse. Sei que ela sofre e muito com o passado. Eu e meu irmão sempre que conseguimos, procuramos tratar tais feridas dela. Obrigado Edio, por você estar conosco nas manhãs da Cruz de Malta. Aqui é apenas um desabafo, se você entender pode divulgar o meu nome. Mas se puderes guardar só para você saberei entender. Para aqueles homens, mulheres, jovens enfim que estão lendo tais palavras. Digo, se existe agressões dentro de um lar tente concertar. Minha mãe não conseguiu e o meu pai não esta mais aqui para juntos concertarmos. Com carinho da sua ouvinte.......(S.E.S ) Lauro Muller.