Visita ao Presídio Feminino e Masculino de Tubarão.
A data de hoje dia 04 de abril para mim foi de uma experiência em tanto, não sei qual é o pensamento dos meus colegas da 8º Fase do Curso de Direito do Unibave. Não falo por eles, mas falo por mim, e isto aqui não é um relatório, até porque o relatório terei que fazer em apresentar para a professora Fernanda da Silva Lima, da disciplina Oficina Jurídica V – LEP- Lei de Execução. Passamos na manhã de hoje (04) visitando o Presídio Feminino e a tarde fomos até o presídio Masculino. O primeiro é mantido pelo estado e o segundo é terceirizado, e quanta diferença entre ambos, mas como disse aqui não é um relatório. Como estudante de direito é notório e obvio que, as leis, bem como os cárceres, foram criadas pelo homem e para o homem. Assim sendo, sobreviver neste “território tenebroso” é missão difícil e mais difícil e doloroso em minha opinião é o processo de reinserção social. Na visita ao Presídio Feminino de Tubarão existem aproximadamente 90 detentas, já o Presídio Masculino conta com mais de 400 detentos. E conversando com o coordenador Matheus, é possível verificar em seu depoimento as problemáticas vividas por mulheres, se diferem e muito dos homens, enquanto carceradas. E vários destes problemas acredito eu que alguns conseguem transcender às muralhas como: A solidão, o abandono, a falta de trabalho e as próprias estruturas das unidades prisionais, e isto foi possível visualizar, quando na visita ao Presídio Feminino que é mantido pelo Estado de Santa Catarina, a falta de estrutura é grotesca. Diferente do Presídio Masculino que é terceirizado. Mas enfim penso eu que valeu esta experiência, tenho a minha opinião já formada sob tudo o que eu vi neste dia 04 de abril. No que diz respeito ao poder carcerário, mas isto é assunto para outro dia.