O juiz Luiz Antonio Zanini Fornerolli, da 1ª Vara da Fazenda da comarca de Florianópolis, determinou a indisponibilidade dos bens do ex-presidente da Casan Walmor de Luca e de dois servidores da empresa, no valor de R$ 1,9 milhão. Cabe recurso da decisão do magistrado.
A determinação refere-se a uma ação civil pública de improbidade administrativa, encaminhada pelo Ministério Público do Estado. Segundo o MP, na gestão do ex-presidente, a Casan assinou, sem licitação, quatro contratos com escritórios de advocacia. Laudelino de Bastos e Silva, diretor financeiro da empresa na época, e Celso José Pereira, diretor jurídico, são os servidores citados.
O primeiro questionamento do Ministério Público é a necessidade da Casan de contratar advogados, sendo que a empresa possui profissionais da área em seu quadro de funcionários. Na época, o argumento utilizado seria a importância de buscar um escritório com "notório saber jurídico", o que também é questionado pelo MP. "O réu Walmor de Luca deixou bem claro que o real intento era contratar um profissional de renome junto ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina", diz o texto da ação.
Fonte: Diário Catarinense