quinta-feira, maio 19, 2011

Um roubo contra o povo promovido pela ALESC

Assembléia Legislativa de Santa Catarina aprovou no apagar das luzes de 2010 a aposentadoria milionária para ex-deputados e de mais de 50 servidores públicos da casa, conhecidos como os Marajás da Alesc, ultrapassando o teto máximo salarial previsto na Constituição.
A bandalheira não para por ai. Tem ex-deputado aposentado por invalidez incluído no Conselho de Administração da Celesc e da Casan. O pior é a cegueira do TCE que não vê nada, ou melhor, faz que não vê. Colocaram uma dezena de raposas, conselheiros com cor partidária, a cuidar do galinheiro.
O Tribunal de Contas do Estado é uma piada. Só pega prefeituras do interior sem nenhuma representação. Os absurdos da Assembléia, Governo do Estado e por último estas aposentadorias milionárias não são vistas pelo Tribunal. Ele é cego. Atende ex-colegas de cadeira, de plenário.
O maior raposão desta lista e o Deputado Federal Onofre Agostini que come dos nossos impostos 38 mil.  O Pedro Bitencourt e inválido que abocanha 35 mil.  Altair Guidi ainda Deputado Estadual, leva mais uma fatia. Marlene Fengler, eminência parda do DEM, chefe de gabinete do Presidente da Assembléia Gelson Merisio,  já fez o seu pé de meia com 28 mil. Até cartola Delfin de Pádua Peixoto, Presidente da Federação Catarinense de Futebol de Santa Catarina está na relação com 23 mil.
Marlene Fengler estendeu seus braços por outros órgãos e acomodou seu irmão, Ademir Fengler justamente no TCE. Tudo em casa, tudo dominado. Ademir Fengler  já trabalhou no Gabinete do Deputado e atual Presidente da Assembléia Gelson Merisio  e atualmente trabalha no TCE com o Conselheiro do Tribunal de Contas Júlio Garcia, que já foi Presidente da Assembléia. Uma roda viva, girando atrás de bons salários e aposentadorias.